terça-feira, 11 de setembro de 2007

ESTOU CANSADO

Por: Pr. Ricardo Gondim
Fonte: http://www.combc.com.br/Sermao/Ricardo_Gondim.htm

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista.
Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto. Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa.
Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.
Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento "científico" da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.
Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.
Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas "caiam sob o poder de Deus" para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem. Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar "piercing", fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível.
Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor. Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade.
Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.
Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João.
Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.
Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.
Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.
Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.
Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Abraços

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A verdade sempre vence

Esta história marcou minha vida, quero aqui compartilhar com vocês.
A história fala de um príncipe chinês que se preparava para o casamento. Não só estava determinado a casar-se, estava também resolvido a casar-se com uma jovem em quem pudesse confiar. Não queria correr riscos de unir-se com uma pessoa apenas interessada apenas na sua riqueza e fama. Por isso, promoveu um banquete e convidou as moças mais bonitas, ricas e nobres do império. Dentre elas escolheria aquela que seria a sua eleita. Sucedeu que entre muitas jovens convidadas, infiltrou-se uma que, embora graciosa era filha de uma servente do palácio, e, portanto, pobre, mas que amava o príncipe desde sua adolescência. Sua mãe tentou demovê-la, mas ela, com tenacidade, demonstrou sua resolução de estar entre as nobres candidatas. Sua motivação não era a glória da posição, mas o seu desvelado amor pelo príncipe.
No dia do requintado banquete lá estava a plebéia no meio das mais belas e ricas jovens da China. Depois do banquente, o príncipe surpreende a todas não fazendo de imediato a sua escolha. Ao contrário, o príncipe deu a cada candidata uma semente e um desafio, dizendo-lhes: "Voltem aos seus lares. Plantem essa semente. Reguem-na e dentro de seis meses, a jovem que trouxer a flor mais bonita como produto dessa semente será a minha escolhida".
Todas as jovens voltaram ansiosas para cultivar a preciosa semente. O mesmo fez a jovem plebéia. Com todo o carinho depositou a semente num vaso com a terra e adubo. Mas ao final de uma semana, a semente não dava nenhum sinal de vida. Todos os dias, a jovem sonhadora regava a semente, mas nada, nenhum sinal. Os dias escoavam-se, deixando um sinal de desesperança nos seus olhos. Os seis meses se passaram e a semente nem sequer chegou a brotar. Ao chegar o dia de voltar ao palácio, sua mãe mais uma vez tentou desencorajá-la, mas ela com firmeza, disse: "Eu vou ao palácio. Pelo menos terei a oportunidade de estar mais um dia perto do príncipe."
O segundo banquete foi ainda mais cheio de pomba, Lá estavam todas as jovens, trajando vestes engalanadas e cada uma protanto um vaso, com flores lindas, mimosas e multicoloridas. Entre elas estava a pobre moça com o seu vaso sem flores, apenas cheio de terra. O príncipe começou elogiando a elegância e a beleza das candidatas e apreciando as flores, sentindo a fragrância de cada uma delas. No fim da fila restava a jovem com o coração cheio de emoção, com o olhar cheio de brilho, mas com o vaso vazio de flores. Para a surpresa e espando de todas as jovens, o príncipe anunciou que a escolhida era a jovem plebéia com o seu vaso sem flores. E explicou: "A todas vocês eu dei uma semente estéril. Todas vocês tentaram me enganar, trazendo flores bonitas e perfumosas. Apenas esta jovem foi honesta e verdadeira comigo. Somente ela é digna da minha confiança. O que eu procurava, só encontrei nessa jovem: a flor da verdade."

fonte.: Um livro que li rsrsrsrs

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A paz que você procura

Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de PAZ e não de mal, para vos dar o fim que esperais. (Jr. 29:11)
Trânsito engarrafado, buzinas, conta à pagar, briga na família, desemprego, falta de direção espiritual..... parece que não cessa as tormentas. Estar em conflito não é bom para mim e nem para você. Quantas vezes procuramos em um música gospel, em um amigo, na internet o alívio para o nosso fardo. Seria bom se apenas estalássemos os dedos e tudo ficasse no lugar.
Mas e quando buscamos em lugares, em coisas e nada? Em um desses momentos na minha vida eu tive a oportunidade de ir andar na areia da praia e lá a doce voz do Espírito Santo (bendita voz) estava presente falando comigo. Falou-me sobre o Salmos 18:6, sobre os Salmos 50:15 - Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás...., dentre outros. Mas lá dentro de mim era como seu eu respondesse ao E.Santo; tudo isso eu já sei!
Foi exatamente quando ele me disse: Paz!
Mas claro, eu estava na praia onde muitos sentem uma "paz". Mas não,não era um refrigério na alma apenas era mais profundo. P A Z!!!!!!
Já começou a exeder, eu não estava recebendo o "clic" certo. Mas o nosso pai (Jesus) deseja que saibamos o que ele pensa sobre nós. Jeremias 29 saltou dentro de mim. Pensamentos de paz.....
O que eu quero dizer com tudo isso? Quero dizer que a paz nos equipa para o combate, a paz começa quando mantemos Deus como prioridade. Que existe uma paz que não é para ficar na gaveta da nossa mente e sim para ser desfrutada.
Deus pensa bem sobre mim, mas será que na angústia eu penso na paz que ele me garante?
Encorajo você a receber algumas % de paz no seu dia hoje. Mas lembre-se: Só Jesus pode lhe dar a verdadeira P A Z, afinal ele é o Príncipe da Paz.
Fonte: Talita Tinoco

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

É como um navio!

Todos nós passamos por momentos difíceis em nossa vida e, assim como um navio em meio a uma tempestade, precisamos de ajuda para permanecermos firmes. Um navio tem uma âncora que ajuda a mantê-lo firme, e Hebreus 6:19 diz que a âncora de nossa alma é a esperança. Quando baseamos nossa esperança em Deus e em Sua Palavra, podemos até sentir o vento e as ondas, mas, no final, estaremos de pé, não seremos abalados. Durante uma tempestade, a esperança nos permite olhar para as coisas como elas são e, ainda assim, permanecer confiantes de que algo melhor virá. É por isso que a esperança é um sentimento poderoso que devemos ter – especialmente em momentos de dificuldade. Na verdade, a esperança é a fundação sobre a qual nossa fé deve ser construída. Em João 16:33, Jesus disse que nesta vida passaríamos por tribulações. Ninguém – nem mesmo Deus – promete que jamais teremos de lidar com decepções ou problemas. Mas o que realmente importa é nunca deixarmos de ter esperança. Se tivermos uma atitude positiva e nos mantivermos firmes na nossa esperança, poderemos ver os milagres poderosos de Deus. Romanos 8:28 diz: “... todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o Seu propósito”. Lembro-me de um tempo em minha vida, anos atrás, em que eu tinha uma atitude negativa e desesperançosa. Minha filosofia era que se eu não esperasse por coisas boas, pois não me desapontaria quando elas não acontecessem. Fui violentada e abusada durante a minha infância e pensei que poderia me proteger, evitando passar por dores maiores, se pensasse dessa forma. Felizmente, aprendi a colocar minha esperança em Deus e acreditar nas coisas boas que Ele tinha planejado para minha vida! O inimigo adoraria fazer a mesma coisa com você – mantê-lo focado em toda dor e decepção por que já passou. Por quê? Para que você desista da esperança e só espere que coisas ruins aconteçam para o resto da sua vida. Mas você pode aprender a dizer não aos planos de desespero que ele tem para sua vida e escolher dizer sim para o plano de esperança de Deus. Jeremias 29:11 diz que Seus planos são para um futuro bom e para lhe dar esperança! Neste mês, que celebramos o Dia dos Pais, encorajo você a fazer um acordo com seu Pai Celestial e dizer: “Recebo as bênçãos de Deus para mim e caminharei no Seu plano para minha vida, porque minha esperança está nEle”. Coloque sua esperança em Deus e combata o inimigo enfrentando-o com as promessas da Sua Palavra. À medida que você lê essa revista, oro para entenda que Deus é bom, que Ele tem o plano maravilhoso para você, e você vai alcançá-lo!Creia no melhor de Deus!

Fonte: site www.joycemeyer.com.br
Todos nós passamos por momentos difíceis em nossa vida e, assim como um navio em meio a uma tempestade, precisamos de ajuda para permanecermos firmes. Um navio tem uma âncora que ajuda a mantê-lo firme, e Hebreus 6:19 diz que a âncora de nossa alma é a esperança. Quando baseamos nossa esperança em Deus e em Sua Palavra, podemos até sentir o vento e as ondas, mas, no final, estaremos de pé, não seremos abalados. Durante uma tempestade, a esperança nos permite olhar para as coisas como elas são e, ainda assim, permanecer confiantes de que algo melhor virá. É por isso que a esperança é um sentimento poderoso que devemos ter – especialmente em momentos de dificuldade. Na verdade, a esperança é a fundação sobre a qual nossa fé deve ser construída. Em João 16:33, Jesus disse que nesta vida passaríamos por tribulações. Ninguém – nem mesmo Deus – promete que jamais teremos de lidar com decepções ou problemas. Mas o que realmente importa é nunca deixarmos de ter esperança. Se tivermos uma atitude positiva e nos mantivermos firmes na nossa esperança, poderemos ver os milagres poderosos de Deus. Romanos 8:28 diz: “... todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o Seu propósito”. Lembro-me de um tempo em minha vida, anos atrás, em que eu tinha uma atitude negativa e desesperançosa. Minha filosofia era que se eu não esperasse por coisas boas, pois não me desapontaria quando elas não acontecessem. Fui violentada e abusada durante a minha infância e pensei que poderia me proteger, evitando passar por dores maiores, se pensasse dessa forma. Felizmente, aprendi a colocar minha esperança em Deus e acreditar nas coisas boas que Ele tinha planejado para minha vida! O inimigo adoraria fazer a mesma coisa com você – mantê-lo focado em toda dor e decepção por que já passou. Por quê? Para que você desista da esperança e só espere que coisas ruins aconteçam para o resto da sua vida. Mas você pode aprender a dizer não aos planos de desespero que ele tem para sua vida e escolher dizer sim para o plano de esperança de Deus. Jeremias 29:11 diz que Seus planos são para um futuro bom e para lhe dar esperança! Neste mês, que celebramos o Dia dos Pais, encorajo você a fazer um acordo com seu Pai Celestial e dizer: “Recebo as bênçãos de Deus para mim e caminharei no Seu plano para minha vida, porque minha esperança está nEle”. Coloque sua esperança em Deus e combata o inimigo enfrentando-o com as promessas da Sua Palavra. À medida que você lê essa revista, oro para entenda que Deus é bom, que Ele tem o plano maravilhoso para você, e você vai alcançá-lo!Creia no melhor de Deus!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O DENTE E A ALMA

O DENTE E A ALMA

1. Introdução
Uma das mais eficientes maneiras de ensinar é usando comparações. Tanto isso é verdade que a Bíblia nos mostra que esse era o principal método usado por Jesus para transmitir seus ensinamentos. Ele ensinava através de parábolas, isto é, uma narração alegórica que encerra uma verdade importante ou preceito moral. Vamos conferir esse fato: Mt 13:1-3; 34-35;44-45,47.

2. O Dente e a Alma:
Há muitos ensinamentos importantes sobre a alma que precisamos aprender. Para transmitir tais ensinamentos, hoje vamos usar uma comparação bem diferente das que já conheceu ou já ouviu: o Dente e a Alma. Sim! Veja com atenção como existe uma grande semelhança entre a alma, os dentes e as propostas de Deus para a nossa vida.

a) A Alma e o dente são semelhantes porque quando estão como problemas, todo corpo sofre...
Certamente você já experimentou uma dor de dente e sabe quando que estamos falando. Você fica sem lugar. É uma das piores dores que enfrentamos. Não tem como dormir, trabalhar, conversar tranquilamente... tira o prazer, rouba a alegria... trava tudo. A alma humana é assim também: quando está com problemas, toda a vida, todas as áreas são perturbadas.

b) A Alma e o dente são semelhantes porque um simples tratamento com analgésico não resolve o problema.
Seria ótimo se, quando o dente dói, não precisássemos daquela agulha furando a gengiva, o barulho incômodo d motos, a presença do boticão... Se simplesmente pingar ou tomar algum remedinho resolvesse seria uma beleza, mas não resolvem suas crises. Usas drogas, fazer comprar num belo shopping, filosofias, festas... nada é suficiente para acabar com a dor da alma. Ela precisa ser tratada.

c) A Alma e o dente são semelhantes porque o melhor tratamento é sempre preventivo.
É preciso aprender a cuidar dos dentes desde cedo. Todos, durante toda a vida, precisam ter cuidados diários como os dentes. Com a alma também é assim: um hábito sistemático de “boa higiene” vai imunizá-la contra inúmeras crises. É preciso investir na vida devocional: estudo bíblico, tempo de oração, e comunhão com o povo de Deus, etc.

d) A Alma e o dente são semelhantes porque seus inimigos são sutis.
Qual é o maior inimigo, o maior problema dos dentes? A cárie. Como ela aparece? Imperceptível, sorrateira, invisível. O inimigo da ala também é assim. O diabo não aparece com garfo e chifres, soltando fogo pela boca. Ele vem perturbar a nossa alma, muitas vezes, nas situações mais doces e alegres sempre lambuzando de mel as sua funestas ofertas para nos destruir ( 2Co 11:14).

e) A Alma e o dente são semelhantes porque um especialista é sempre a melhor indicação para o tratamento.
Você teria coragem de deixar uma ótima costureira ou um bom mecânico tratar dos seus dentes? Assim como você corre inúmeros riscos se confira o tratamento de deus dentes a quem não é especialista, assim também acontece com a alma. Jesus Cristo é o único capas de curar a nossa alma, preenchendo o vazio e endireitando as deformações. (Jo 14:6)
f) A alma e o dente são semelhantes porque exigem um tratamento urgente.
Adiar o tratamento de um dente que está com problemas pode fazer um desfecho muito prejudicial. Cuidar da alma, acertar a vida com Deus também é um decisão que não pode ser adiada, é urgente. Amanhã pode ser muito tarde.

g) A alma e o dente são semelhantes quanto ao preço do tratamento
Considerando a política econômica da nossa nação e todos os gastos mensuráveis em dinheiro para a formação e o exercício da profissão, um dentista tem que cobrar um preço acima do poder aquisitivo de grande parte da população par cuidar da saúde dos dentes. O preço do tratamento é alto. Essa é uma semelhança como o tratamento da alma, mas paradoxalmente, com uma enorme diferença. A salvação da alma também teve um custo caríssimo. Para a salvação do homem, Deus enviou seu Filho Jesus, para morrer na cruz em nosso lugar. O preço foi o sacrifício, preço de sangue, preço de humilhação e de dor. A grande diferença é que o preço já foi pago, e, agora todos temos acesso gratuitamente (Graça) a Deus por esse novo e vivo caminho. (Ef. 2:8).

Considerações finais:
Imagine que uma pessoa, sabendo de tudo isso sobre os dentes e tendo a oportunidade para se cuidar, resolve não fazer isso. Seria uma grande insensatez. Sabendo de tudo isso sobre a alma e tendo a oportunidade para se entregar a Jesus e não fazer isso, também seria uma insensatez.

(texto resumido e adaptado de Simonton Araújo).

domingo, 1 de julho de 2007

Os cegos e o Elefante

Era uma vez seis amigos, todos cegos, que moravam na Índia - terra dos maiores animais da terra, os elefantes. Naturalmente, sendo cegos, os amigos não tinham a menor idéia de como era um elefante.
Um dia, estavam sentados, conversando, quando escutaram um grande urro.
- Acho que está passando um elefante pela rua - disse um deles.
-Então, é nossa chance de descobrir que tipo de criatura é essse tal de elefante - disse o outro.
E foram todos para a rua.
O primeiro cego esticou o braço e tocou a orelha do elefante.
- Ah! - disse para sí mesmo-, o elefante é uma coisa áspera, epalhada. É como um tapete.
O segundo cego pegou na tromba.
-"Agora entendi", pensou. O elefante é uma coisa comprida e redonda. É como uma cobra gigante."
O terceiro cego pegou uma perna do elefante.
- Bom, eu jamaais iria adivinhar! - espantou-se. - O elefante é alto e forte, igual a uma árvore.
O quarto cego pegou ao lado da barriga do elefante.
"Agora eu sei", pensou. "O elefante é largo e liso, como uma parede".
O quinto cego colocou a mão numa das presas.
-O elefante é um animal duro, pontudo, como uma lança - decidiu ele.
O sexto cego pegou no rabo do elefante.
- Ora, ora! - decepcionou-se. - Pode urrar bem forte, mas esse tal de elefante é apenas uma coisinha igual a uma cordinha fina!
Em seguida, sentaram-se juntos novamente, para conversarem, sobre o elefante.
-Ele é apenas áspero e espalhado, como um tapete! - disse o primeiro
- Não, nada disso: ele é cumprido e roliço, como uma cobra - disse o segundo
-Não fale uma bobagem dessa! - rui o terceiro. - Ele é alto e forte, como uma árvore!
-Ah, nada disso - resmungou o quarto. - Ele é largo e liso, como uma parede.
-Duro e pontudo como uma lança! gritou o quinto.
- Fininho e comprido, como uma cordinha - berrou o sexto.
E aí começaram a brigar. Cada um insistia que tinha razão. Afinal, cada um o havia tocado com suas próprias mão.
O dono do elefante ouviu a gritaria e chou perto para ver que confusão era aquela.
- Cada um de vocês está certo, mas cada um de vocês está errado também - falou ele.
- Um homem sozinho não consegue saber toda a verdade, só uma pequena parte.
Porém, se trabalharmos juntos, cada um contribuindo com a sua parte para a formação do todo, aí sim poderemos obter sabedoria.
Assim é com a palavra de Deus.
Extraído do Livor das Virtudes de Wilian J. Bennet - Editora Nova Fonteira